quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Custa 500, mas eu faço por 200...

Em janeiro de 2008 um amigo meu foi fazer um trabalho no Paraguai e depois ficou uns dias lá “de bobeira”. Aproveitei que ele estaria lá e fui à terra dos Guaranies conhecer um pouco daquele país.
O Paraguai não é tão legal quanto seus vizinhos, mas vale uma visita. O ponto alto lá (pra nós brasileiros) é a grana. Nosso dinheiro vale duas vezes e meia mais que o deles, então nos sentimos cheios da nota!
Ficamos em Asunción e fomos até Ciudad del Este fazer umas compras, ou melhor, tentar fazer compras.

Ciudad del Este é um caos total!!! Trocentos mil shoppings e mais uma porrada de camelôs pra lá e pra cá. Vende-se de tudo, e eles fazem qualquer negócio...
Numa ocasião, uma mulher ofereceu 2 pares de meia por 6 dólares pro meu amigo. Ele disse: Não, obrigado. Ela então veio atrás da gente oferecendo 3 pares pelos mesmos 6 dólares. E meu amigo mais uma vez: Não, obrigado. Então ela (atravessando a rua junto conosco) disse: 4 pares por 6! E pela terceira vez meu amigo: Não, obrigado. Mas ela realmente queria vender meias e então propôs 5 pares por 6 dólares!!! Meu amigo a olhou e gritou: Eu não quero comprar meias!!!!!

Nos eletrônicos a coisa é bem parecida. Em uma das quinhentas lojas que entramos procurando notebooks, estávamos negociando o preço que inicialmente era 900 dólares e com muito choro e papo caiu pra 800. Dissemos que íamos pensar e fomos saindo da loja quando o vendedor disse: Ta bom! Pra fecharmos negócio faço por 600!
Lógico que fiquei desconfiado. O cara não abaixou o preço em 200 dólares por causa dos meus lindos olhos... Certamente tinha caroço naquele notebook (angu)...

De volta a Asunción, houve um acontecido curioso no último dia.
Combinamos de ir numa boate lá. Quando chegamos na porta perguntamos se podia pagar com cartão. O cara lá disse que só a consumação interna. A entrada tinha que ser em cash. O problema é que não tínhamos mais dinheiro paraguaio (guarani). A entrada era 20 mil guaranies (equivalente a 8 reais!!!!) e nós não tínhamos isso! Naquela hora, não se conseguia mais trocar dinheiro, logo não tínhamos como entrar na boate. Tentamos de tudo. Trocar no posto de gasolina, subornar o segurança da boate... Nada! Não conseguimos mesmo entrar lá, então fomos prum bar beber e lastimar a não entrada na boate. Quando chegamos do bar, fui guardar a bermuda que tinha usado durante o dia e havia algo no bolso... Quando meti a mão pra ver, lá estavam 25 mil guaranies...
Santa estupidez!

Raul, Gloria e eu no Hooters de Asunción

Carol e Laura no pub América. Nossas amigas paraguaias

Eu, cerveja e Raul!

5 comentários:

  1. É... essa viagem foi muito boa mesmo!!
    Fora os embaraços, nós aproveitamos um bocado!
    Espero participar de outras...

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  2. Fui à Ciudad del Este no começo desse ano. O lugar é realmente um tremendo caos. Milhares e pessoas tentando nas ruas te vender de tudo. Há uma mistura de coisas falsificadas com originais. Os preços começam lá em cima e daí é preciso ficar barganhando. Acho isso um porre. Tem pessoas que adoram negociar para pagar baratinho. Eu, particularmente, não me sinto bem com isso.
    Em Puerto Iguazú tinha uma excursão que te levava para um "tour de compras". Achei o nome ótimo. Deu uma valorizada boa no vizinho.

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  3. "Eu, cerveja e Raul" hahaha...
    O senhor esqueceu de contar o detalhe principal que foi dormir de cuequinha vermelha em uma cama de casal ao lado do Raul !! hahaha... Fato que nosso querido amigo nunca esquecerá na vida, aliás, ele me disse que sonha com isso todas as noites e deseja repetir a dose !!! rsrs...

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